Rafael Nadal não divide mais o posto de ‘Rei de Paris’. Nesta segunda-feira, o espanhol ganhou a final de dois dias contra Novak Djokovic por 3 sets a 1 (6-4, 6-3, 2-6 e 7-5) - pela primeira vez desde 1973 a decisão precisou ser adiada para o dia seguinte - e se tornou o maior vencedor de Roland Garros, com sete títulos, deixando para trás o hexacampeão do saibro francês, Bjorn Borg.

Desta forma, o número 2 do mundo conquista o seu 11º título em Grand Slams (além de Roland Garros em 2005, 2006, 2007, 2008, 2010, 2011 e 2012, ele venceu Wimbledon-2008 e 2010, Australian Open-2009 e US Open-2010) e se iguala como quarto maior ganhador a Rod Laver e Borg – Roger Federer lidera a lista com 16 títulos em Majors, seguido por Pete Sampras (14) e Roy Emerson (12).

Além disso, Rafael Nadal quebra uma série de três derrotas consecutivas nas finais dos principais torneios do circuito para Djokovic (Wimbledon e US Open do ano passado além do Australian Open desta temporada), enquanto o sérvio perde sua primeira chance de fechar o Grand Slam, além de não igualar a marca de Rod Laver, último a vencer os quatro Majors em sequência, em 1969.

O duelo Djokovic x Nadal se tornou o primeiro na história do tênis a decidir os quatro Grand Slams consecutivamente. E, com a vitória em Paris, o espanhol amplia sua vantagem no retrospecto geral do confronto: são 19 vitórias (12 delas no saibro) contra 14 derrotas (2 delas na terra batida).

O ibérico também mantém a escrita de nunca ter perdido para o rival dos Balcãs em Roland Garros: além da decisão deste ano, ele ganhou nas quartas há seis anos e nas semifinais de 2007 e 2008.




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