Os fãs do Firefox deveriam estar bem preocupados com o lançamento da versão 4 do navegador, ainda em fase beta. O browser resolveu copiar o Chrome.

É triste. Quando surgiu, o Firefox era sinônimo de inovação. Foi o programa responsável por popularizar as extensões e a integração com sites de busca, além de perseguir padrões mais modernos da web. Perto dele, o Internet Explorer tornou-se uma carroça e o pessoal da Microsoft precisou reagir, “se inspirando” nas novidades que o concorrente trazia. Mesmo assim, não adiantou. Por causa do empurrão da raposa torrada (ou panda vermelho), até hoje o IE está despencando ladeira abaixo.

Mas os avanços na interface e na usabilidade, além da possibilidade quase infinita de personalizar o navegador, tornaram-se passado. O IE, o Chrome e o Safari fizeram o possível para incorporar todas ou algumas dessas características. E, dentre os três, o que se saiu melhor foi o browser do Google. O Chrome começou apostando em apenas um diferencial, a velocidade, e depois “se inspirou”, com o pessoal da Microsoft, em tudo o que achava valer a pena. Agora, começou a inovar.

O Firefox 4 Beta 1 mostra que a equipe da Fundação Mozilla está tentando inovar, mas agora só consegue “se inspirar” no Chrome. Poucas são as mudanças e as mais visíveis lembram demais o adversário do Google, que atropelou o Safari em todo o mundo – inclusive nos Estados Unidos –, segundo a StatCounter. O IE continua em queda e o Firefox, que só crescia, se estabilizou. O Chrome, com pouco mais de um ano de vida, está cada vez mais próximo dos 10% de internautas. O que será que vai acontecer? Não é muito difícil de deduzir.


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Fonte: INFO