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  1. #1

    Avatar de Cøłєridgє
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    Padrão Livro - Continente Perdido De Mu - James Churchward


    Foi no Oceano Pacífico que o coronel inglês James Churchward iniciou suas teses sobre o continente de Mu. Durante uma onda de fome na Índia, no século 19, ele foi designado para supervisionar os socorros. Trabalhou com um sacerdote hindu, de quem se tornou amigo. O sacerdote ensinou-lhe uma língua antiga, o naacal, que acreditava ter sido o idioma original da humanidade.

    Com esses conhecimentos, Churchward afirmou ter decifrado uma série de antigas inscrições em pedra, escondidas no templo em que seu amigo lhe ministrava lições. As inscrições revelavam a história de Mu, um continente no Oceano Pacífico, com o centro ligeiramente abaixo do Equador; de Leste a Oeste, media 9.600 quilômetros e, de Norte a Sul, 4.800. Segundo ele, era o histórico Jardim do Éden, onde há 200 mil anos o homem tinha surgido e construído uma forma de civilização extremamente evoluída. Quando Mu foi destruída, com o cataclisma de uma ação vulcânica, a sua população era de 64 milhões.

    Segundo seus levantamentos, toda a humanidade descenderia de Mu. As diferenças raciais advieriam dos grupos colonizadores que partiram da pátria-mãe para os diferentes cantos do mundo. Os mais poderosos formaram o Império Uigur, cuja capital está hoje enterrada sob o deserto de Gobi. Seus remanescentes deram origem aos arianos de hoje. As fontes do coronel Churchward não eram sempre impecáveis. Não publicou tradução direta das inscrições naacal e, como provas de sua teoria, usou quase todas as inscrições maia, do México, com a intenção de mostrar que esse povo provinha do oeste.


    James Churchward (1851-1936)

    A verdade sobre este possível super-continente é diferente do que verdadeiramente se manifestou no imaginário de Churchward.

    Quando da incursão espanhola sobre as Américas, no ano de 1559 os espanhóis também trouxeram consigo por ordem do rei da Espanha (este convencido pelo clero episcopal) um sacerdote espanhol, o frei Diego de Landa então com seus 35 anos, com a finalidade de evangelização e catequisação dos habitantes pré-colombianos das Américas.

    Ao se deparar com as edificações magníficas de Teotihuacán, Tenochtitlán, Palenque, entre outras tantas cidades (Teotihuacán era maior do que Madrid em seu tempo e identificava imediatamente sua condição de cidade planejada), Landa ficou extremamente perturbado. Para ele seria algo semelhante a sair de seu mundo para se confrontar com outro planeta. Ele não imaginava nada parecido, pois haviam estruturas edificadas com extrema imensidão, simetria e perfeição.

    Contudo, foi ao incursar no império Maia que Landa saiu de si. Ele conferiu as imensas estátuas maias e percebeu em algumas delas a constatação de sacrifícios humanos.

    Landa começou a quebrar tudo o que via afirmando serem obras malígnas e com a presença do diabo, queimou milhares de pergaminhos contendo toda a história antiga deste povo e seus registros sobre grandes catástrofes como inundações (existem dados que atestam o registro realizado neste território sobre o grande dilúvio universal), grandes incêndios (entre eles um que conferia com o grande incêndio representado por Febo e seu carro alado que teria queimado a terça parte da Terra, na mitologia grega), etc.

    Landa destruiu mais de 600 vasos, queimou milhares de pergaminhos, quebrou várias pedras com registros históricos e que tratavam sobre a história da região. Foi finalmente contido por soldados espanhóis que foram solicitados pelos maias e en***** de volta à Espanha.


    Bispo Diego de Landa
    1524-1579


    Sacrifício humano em Tikal

    O rei da Espanha cobrou de Landa a sua atitude e fez com que entendesse a sua real finalidade naquela região, não estando em seus afazeres tamanha loucura, visto que os registros históricos eram considerados muito importantes e deveriam ser conferidos como um legado à posteridade e não podiam ser perdidos, muito menos destruídos pela sua atitude insana.

    Landa foi en***** de volta, mas com outra visão dos fatos e evidentemente querendo corrigir seus erros.

    Ao chegar ao local, Landa ainda era visto como um homem perturbado, com atitudes alucinadas e ímpeto imprevisível. Ele solicitou da esquadra espanhola um dos habitantes que já conseguia ainda que com certa dificuldade, conversar com os espanhóis por ter conseguido compreender um pouco do idioma.

    Landa pegou uma folha de papel, uma carga de tinta e uma pena, fêz com que o homem maia compreendesse a finalidade do material como objeto para uso de escrita e começou a dizer: "Que és A?". O cidadão maia entendeu que se tratava de uma pergunta, que ele indagava sobre uma sílaba, mas qual era o motivo? "A, que és A?". Ele finalizou com um símbolo para algo que lhe era semelhante ao que ele perguntava, algo como dizer aquilo que a letra "E" seja em nosso idioma português, uma representação do verbo ser e ele pretendeu simbolizar algo parecido com o que esta letra significava em seu idioma.

    O bispo persistiu "Que és B?", o homem maia continuou e foi seguindo, até que em certa letra, o seu significado representava em seu idioma o mesmo que "estrada" e ele simbolizou perfeitamente com duas linhas verticais paralelas com três pontinhos ao centro.

    Landa enviou para a Espanha dizendo que tinha conseguido o "alfabeto Maia".......(sem comentários).

    Tendo ouvido algo a respeito, visto que alguns dos cidadãos que tinham perdido a batalha frente aos espanhóis aludiam para o fato de que seus "irmãos" poderiam vir a salvá-los, Landa questionou sobre quem eram e onde ficavam, pois também soube por parte dos mesmos que seus "irmãos" possuíam muito mais riquezas do que eles, incluindo um imenso jardim todo coberto em ouro.


    Exemplo dos ideogramas maias

    Para toda a civilização Maia, a história de Atlântida e existência de seus irmãos, pois assim os consideravam por serem seus descendentes, era como parte de sua própria história, pois ao se estabelecerem no local e sobreporem-se aos antigos Olmecas, os Maias incluíram em sua cultura tudo o que já existia de belo na cultura local. Uma prática semelhante à grega e romana que incluíam em suas culturas as melhores atribuições dos povos derrotados.

    Quando o bispo perguntou sobre a localização de seus irmãos, o homem maia indicou para o outro lado, apontando para o Oceano Pacífico, temendo que viessem a ser localizados, pois para ele, os espanhóis tinham vindo do lado em que eles se encontravam (Atlântida estava ao Leste das Américas, no meio do Oceano Atlântico). Se os espanhóis passaram pelo local e não os encontraram, se persistissem, poderiam fazê-lo e isso era temido pelo homem maia. Quando questionado sobre o nome deles, ele afirmou como sendo o povo "MU", que em seu idioma significa "Irmão".

    Todo este fato serviu de base para as referências em torno de um imenso império que teria existido no Oceano Pacífico, sendo originalmente trazido para a Europa por Landa em sua coletânea equivocada de dados.


    Afresco maia

    Outro equívoco não menos importante foi realizado pelas indagações de Landa quando questionou ao habitante maia sobre quem teria construído as edificações magníficas que encontraram no império. O homem afirmou serem os "Toltecs" quem haviam edificado. Esta resposta conferiu à diversos historiadores a afirmativa de que antes dos maias e olmecas, os "Toltecas" habitavam a região, dissertando sobre esta civilização. Mas o que significa a palavra "Toltec"? Para os maias significa "Construtor", ou seja, ao ser indagado sobre quem teria construído aquelas edificações, a resposta foi: "os construtores" edificaram, visto que eles mesmos não sabiam quem eram os responsáveis pelas edificações. Não por acaso "Tekton" tem o mesmo significado em grego.

    A Ilha de Páscoa, as estruturas submersas do Índico no sul da Índia, as pirâmides japonesas na costa do Japão, entre outras tantas coisas que podem ser conferidas, acabaram contribuindo para autenticar a idéia de um super-continente no Oceano Pacífico. Contudo, o que verdadeiramente temos como existente neste imenso Oceano, é a presença de uma profundidade expressiva, a maior do planeta pois nela é que se encontram as mais profundas fossas submarinas como a Fossa das Marianas com mais de 11.000 metros. Além dela existem dorsais e placas estáveis que impedem o entendimento de que existisse no passado geológico do planeta uma extensa área nesta região que permitisse a habitação.


    Mapa elaborado por Churchward em 1931

    A presença de estruturas na costa da Índia e do Japão podem ser compreendidas por se tratarem de localidades muito próximas aos continentes e por este motivo permite entender que uma catástrofe global como o desaparecimento da imensa ilha possa ter conferido a imersão de regiões muito próximas à costa, contrapondo ao afloramento de regiões até então submersas como a Índia (9 metros abaixo do nível do mar).

    Mas é pela interpretação de fatos registrados como a alteração dos pólos que podemos ter o melhor esclarecimento do que verdadeiramente ocorreu neste passado do planeta. A dificuldade em se assimilar o posicionamento e desenvolver o raciocínio sobre as condições climáticas e principalmente a orientação astrológica e sentido das correntes marinhas, não é um fato isolado inerente ao período em questão, ou ao povo antigo, visto que o mesmo permanece até hoje em todo o meio científico internacional no que tange ao dicernimento e até a própria dissertação sobre o antigo posicionamento dos continentes e sua distribuição pelo globo. Todos os trabalhos relativos a este tema apresentam a antiga distribuição continental com a orientação pólo magnética atual, sem reconhecer o fato de que neste período em que entendem como período histórico da Terra, os pólos não se apresentavam na mesma condição.

    Ter o reconhecimento da orientação pólo magnética para períodos distintos é de suma importância quando se quer referir a povos antigos, pois as alusões a cerca do posicionamento de imensas porções terrestres pode ser muito equivocada quando se tem a orientação astrológica determinada pelo Sol e a orientação pólo magnética diferenciada pela mudança do eixo da Terra promovendo a separação continental.

    Em outras palavras, quando falamos de um povo que se apresentava a oeste, estamos nos referindo a um posicionamento de acordo com a orientação astrológica contemporânea. Se isto estiver baseada na antiga distribuição, ou ao período anterior a um desastre global que tenha promovido a alteração dos pólos, a orientação já poderá não ser mais a mesma e sim outra, fazendo equivocar o relato tratando como ocidente o que no passado seria o norte, mas em referência à atual condição seria por exemplo a região ao sul do mesmo local.


    Pólos magnéticos da Terra

    Se isso estiver correto, podemos entender que no passado remoto da Terra, um povo pode ter existido verdadeiramente há milhares de anos e habitado uma localidade, mas qual? Se nos referirmos aos registros que aventam a possibilidade de seu território estar próximo ou em referência à região da Malásia, Mauritânia ou a Índia, teremos uma diversidade que permitiriam interpretar desde o Sul no meio do Oceano Índico, até ao Norte na região da Manchúria.

    Mas isso poderia ser aplicado aos atlantes? Acredito que não, visto que a interpretação do relato presente nos pergaminhos entregues à Platão tinham como referência as antigas "Colunas de Hércules" (Estreito de Gibraltar).Por outro lado, para astecas e maias, a facilidade em se interpretar a orientação do antigo posicionamento a partir da região central das Américas pode ser entendida pela proximidade com os oceanos em ambos os lados da mesma região. Deste modo, temos facilitada a definição de localidade para povos antecessores a olmecas, zapotecas, maias e astecas.


    Exemplo de variação magnética

    AS PIRÂMIDES DE 11 MIL ANOS SUBMERSAS NO OCEANO PACÍFICO PRÓXIMAS DO JAPÃO PODEM CONFIRMAR A TERCEIRA RAÇA















    Última edição por Cøłєridgє; 10-07-2010 às 03:35 AM.

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  2. #2

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    Putz , queria o download do livro T_T

  3. #3

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    To caçando, não acredito que tenha ligação com o Mu Online mais achei interessante^^ se achar posto para galera.

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  4. #4

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    claro que tem ligação kpoakepoasooepsa ... pelo menos foi inspirado nisso

    um tempo atrás.. bastante tempo na verdade eu tinha achado pra comprar no mercado livre =P mais sumiu :O

 

 

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