A marca é o principal componente da Imagem Corporativa de uma empresa. Ela é capaz de tornar tangível para o consumidor as ideias, a filosofia e os objetivos de uma determinada instituição, reunindo e representando suas características. Ela é também, um importante aval de qualidade e competência dos produtos ou serviços que representa.

Com a chegada da chamada Era da Informação, o design de marcas, logotipos e também das peças onde esta marca estará presente (website, outdoor, cartaz, folder, entre outros) adquiriram uma grande valorização no contexto da comunicação das empresas.

E agora as corporações começam a perceber a importância dos nomes como um fator até de sobrevivência de seus negócios. Descobriram que a marca está diretamente associada à imagem e começam a investir tempo e recursos neste assunto. Afinal, ela é o único ativo de uma empresa que se perpetua ao longo de sua existência. Além de ser seu capital intelectual, ela é o seu maior patrimônio.

Algumas marcas têm suas cotações na Bolsa de Nova York independente do valor de suas ações. Google, Microsoft, Coca-Cola, IBM e McDonalds são as mais valiosas hoje, a marca Google vale (agosto de 2009) 100 bilhões de dólares.

O primeiro passo para a criação de uma marca é definir os valores subjetivos e intangíveis que ela deverá tornar perceptíveis ao público-alvo, através do trabalho do designer. Ou seja, não basta apenas criar um desenho, é necessário estudar o mercado, o público-alvo, para com isso alcançar os objetivos propostos. A análise das palavras - que carregam consigo cargas emocionais, signifcados ocultos e contextos sociais - é de extrema importância na formação de uma assinatura e de grande ajuda na decisão sobre qual será o rumo da denominação. Assim, o design da marca deve levar em consideração:


  • valores que deve transmitir;
  • público que se quer atingir;
  • que produtos representa;
  • em quais produtos será aplicada;
  • as cores, que devem estar diretamente ligadas ao produto/serviço/mercado;
  • a tipologia, que deve ser adequada;
  • a assinatura (slogan), quanto mais simples e direta, melhor será o rendimento;
  • e em que meios de comunicação será veiculada: papel, TV, internet, entre outros.


Sendo bem desenvolvida e tendo uma implantação coerente, a marca define o seu lugar junto ao público-alvo, o seu tempo de vida e a efetividade de sua comunicação bem aplicada sobre um produto ou serviço, ela é legível em diferentes distâncias, facilmente memorizável e reconhecível dentro do caos visual urbano.

Com isso, a marca potencializa o retorno de sua aplicação em merchandising e promoções, criando intimidade e, principalmente, confiança com o consumidor, ao qual transmite qualidade, organização e seriedade.

Antes do lançamento de uma nova marca no mercado, fato que gera altos custos, é recomendável iniciar o processo de busca junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI. O objetivo é confirmar que não existe marca figurativa ou nominativa igual já registrada ou depositada por terceiros no País. Uma das formas mais rápidas e eficientes de resguardar as marcas contra a manipulação por terceiros e de uma eventual demanda judicial é o seu amplo registro em todas as categorias possíveis. A proteção legal não impede a pirataria, mas evita que inescrupulosos façam uso dela.

Assim como as pessoas, as marcas envelhecem. Uma instituição que tenha sua imagem desgastada, arrisca perder, de forma definitiva, a confiança dos seus clientes. E, para que não comprometa a efetividade de sua comunicação, precisa de manutenção constante, modernizando-se e adaptando-se às tendências e expectativas de mercado. Tam, Petrobrás, Shell, Bradesco e Vale do Rio Doce são exemplos de empresas que promoveram mudanças nessa área.


Fonte: ModenaBlog