Cantora e compositora Amy Lee falou ao ImperyusGames sobre o novo trabalho.

Banda americana se apresenta no festival Maquinaria em novembro.

Depois de um período em hiato, o Evanescence parece estar aos poucos retornando à vida. A caminho do Brasil para um show no festival Maquinaria, no dia 8 de novembro, em São Paulo, a pianista, cantora e compositora Amy Lee falou ao G1 por telefone de sua casa, em Nova York, enquanto tomava um chá. Simpática, a fada gótica de 27 anos garante que o sucessor do álbum “The open door”, lançado em 2006, já está sendo preparado.



A artista diz ainda que se lembra bem de sua estreia no Brasil, em abril de 2007, quando o grupo formado em Little Rock, Arkansas, fez sua primeira turnê latino-americana. “Os fãs estavam muito empolgados. Foram ao nosso hotel, cantaram e passaram a noite toda lá. Foram realmente muito fofos e nos fizeram sentir benvindos e amados. Os shows foram fantásticos e eles ficaram totalmente fora de controle. Há algo muito especial nos fãs brasileiros. Eles são muito apaixonados”, observa.

Essa paixão é tão incontrolável que muitos deles até fazem tatuagens com o símbolo do Evanescence. “Eu nunca recomendaria, porque é para a vida toda. Mas, obviamente, fico lisonjeada. É realmente bem maluco”, diz Amy Lee, acrescentando ter altas expectativas quanto ao seu retorno ao país.

“Acho que vai ser muito divertido. Não quero que seja igual à última vez em que estivemos aí, porque não vamos tocar músicas novas, mas a ideia é tentar tocar faixas que não mostramos da outra vez e tornar a apresentação mais legal. A base do repertório serão os grandes sucessos, coisas que todo mundo conhece. Vou tentar escolher algo interessante para vestir”, ri, se desculpando pela falta de material inédito. “Teremos novidades na próxima vez, eu prometo.”

Fã de moda, Amy Lee costuma fazer algumas das próprias roupas e já planeja o figurino que usará no festival brasileiro. “Adoro pensar que estou vestindo uma obra de arte e sempre me preocupo com o que usar. Encontrei um estilista há dois meses para criar um figurino novo para a apresentação. O palco nos permite pirar mais nessas coisas.”



Qualquer coisa que mude na banda me deixa nervosa!

Ela se apresenta acompanhada do guitarrista Terry Balsamo, do baixista Tim McCord e do baterista Will Hunt, além de um guitarrista de apoio. Se a truculenta saída do guitarrista John LeCompt e do baterista Rocky Gray há dois anos parece ter ficado no passado, a artista não esconde algumas inseguranças com a nova configuração.

“Sempre que há mudanças na banda eu fico um pouco nervosa”, admite. “Qualquer coisa que mude, até um integrante da equipe, me deixa nervosa, porque eu não quero que nada dê errado. Mas teremos uma semana inteira para ensaiar juntos [antes do show no Brasil] e vai dar tudo certo.”

O tão aguardado disco de inéditas deve sair no segundo semestre de 2010. “Minha vida tem sido o álbum novo”, diz. “Não escrevi nada no ano passado, não sei o que houve, simplesmente não saía. Mas aí este ano algo aconteceu, comecei a ficar maluca. Estou compondo muita música ultimamente, estou indo para uma direção totalmente nova e incrível. Eu realmente gostaria de poder mostrar essas coisas no show, mas vou esperar o disco sair. Estou trabalhando em coisas relacionadas ao novo álbum quase todos os dias.

Sou a mesma pessoa de sempre

O plano, segundo a artista, é entrar em estúdio entre janeiro e fevereiro do ano que vem e lançar o novo trabalho até o final do verão no hemisfério norte. “Mas ainda não sei dizer o dia certo”, despista ela, segura de que não sairá em carreira solo tão cedo.

“Estive pensando muito em como o novo álbum deveria chamar, esse tipo de coisa, e quando comecei a escrever, percebi que sou a mesma pessoa de sempre e não vejo por que mudar o nome. O Evanescece é um projeto meu, é uma grande parte de mim, e o coração dele ainda está lá. Passei muito tempo pensando nisso e cheguei à conclusão de que posso fazer o que quiser com esta banda.”

Agora casada com o terapeuta Josh Hartzler, Amy Lee diz que mudou seu ponto de vista em relação à importância que dá às coisas. “Casar é um passo muito importante. Depois disso, você coloca tudo em perspectiva. É como se o Evanescence fosse o meu marido antes. Agora, se tudo der errado, e todo mundo odiar a música, o que eu espero que não aconteça, sei que tem alguém que me ama me esperando.”

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Fonte: Globo.com