Andando no blog do Júlio Greff, achei esse texto legal sobre o trabalho que nós webdesigners temos com o problema de compatibilidade com o ie6(Internet Exploder).

Leiam a partir daqui o texto escrito por Júlio Greff.

Não há nada que um desenvolvedor web odeie mais do que o Internet Explorer 6. Por mais que desejemos, parece que ele não vai embora. Entretanto, e por incrível que pareça, a permanência do Internet Explorer 6 no mercado é culpa nossa!


Logo que o IE7 foi lançado em 2006, parecia algo lógico manter a compatibilidade com o IE6 por algum tempo, por mais doloroso que isso fosse. [Somente usuários registrados podem vem os links. ], atualizar para o IE7 nos primeiros dias seria pedir demais. O estranho é que, até hoje, quase 3 anos depois, muitos de nós continuam a dar suporte ao browser. Perdemos tempo, paciência e alguns anos de vida corrigindo bugs e assegurando que tudo funcione relativamente bem. Isso significa que nivelamos nosso desenvolvimento por baixo, deixando de usar coisas como PNGs transparentes, muitos seletores CSS e scripts mais eficientes, só para começar a listar alguns. Algo está errado aí, você não acha?

Mas se o browser é usado pelo usuário, como isso pode ser culpa nossa? Simples: enquanto tudo funcionar, o usuário não fará o menor esforço para atualizar seu software. O usuário é acomodado (pra não dizer ignorante). É preciso tomar atitudes para que ele se atente que seu software está muito ultrapassado, e essa atitude cabe a nós. Por pressão dos clientes e dos nossos superiores, o máximo que conseguimos foram barrinhas sutis no topo da página que, convenhamos, não servem para nada mais do que decoração e alívo de consciência. Será preciso muito mais que isso.


Até que as coisas deixem de funcionar, o usuário não fará nada. Fato. Em um mundo ideal, os sites de maior tráfego não dariam mais suporte a browsers legados, e a evolução começaria a acontecer. Como não vivemos em um mundo ideal, precisamos dar o nosso jeito. Educar o cliente, os parentes, os amigos, pode até parecer legal, mas é numa escala muito pequena. Em meus projetos pessoais, coisas como a singela tela acima começarão a aparecer. Como freelancer, o suporte ao IE6 terá seu preço (e as telas de aviso serão um pouco mais educadas). Na agência onde trabalho ainda enfrento alguns problemas, mas na maioria dos projetos o IE6 é completamente ignorado, e simpáticas telas explicando como atualizar o browser estão sendo implementadas.

Não existe mais motivo algum para a existência do IE6. Não deveriam mais existir motivos para mantermos a compatibilidade. Eu seria um profissional muito mais feliz se, em 2010, eu nunca mais ouça falar em Internet Explorer 6. Acredito que esse seja o desejo de muitos, e espero que ele consiga ser realizado dessa vez. Vamos fazer nossa parte e acabar com o monstro que criamos?

Créditos: Júlio Greff